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Quem sou?
Aqui neste mundo virtual
Eu não estou preocupada com quem sou
Porque aqui eu sou o que escrevo
Aqui eu sou o que penso
Aqui eu sou o que sou
Eu sou somente um sentimento
Enide
27 de nov. de 2015
17 de set. de 2015
O que tem em você de Deus hoje?
Tipo Assim: Tipo para mim
O que tem em você de Deus hoje?
O que tem de Deus em suas perguntas em suas respostas?
O que há de Deus em suas atitudes em suas quietudes?
Será que vale o ar que consumiu no dia de hoje?
Será que vale apenas para você?
O que tem de Deus em você agora?
Talvez, Enide, você deva excitar cada vez mais a sua capacidade de ver.
Estimular a sua vontade de entender.
E não deixar perder-se o seu desejo de o coração de Deus no seu ter.
Enide Santos1709/15
26 de ago. de 2015
Tem poesia que vem assim
Tem poesia que vem assim
Do engano e da verdade
Do entendido não entendido.
De um descuido da realidade
Do instinto da felicidade
Vem montando substâncias
Articulando
Regendo
Cometendo suicídio
Vezes dinâmica e ininterrupta
Engolindo passado
Ejetando o presente
Danificando o futuro
São frequentes as mudanças
Elaborando degradações
Revelando história de dor
Incubando a sede de amor
Dom
sem preço
Virtude órfã de decomposição
Ou será
Defeito
Mania
Pecado ou perversão?
Tem poesia que vem assim
Vem se apossa e fim.
Enide Santos 26/08/15
31 de jul. de 2015
Oh, My Lord!
Porque te vais embora?
Porque rejeitas meu amor?
Eu posso abrigar os teus medos.
Proteger-te de teus pesadelos
Curar-te de tua fragilidade
E renovar tua virilidade
Ainda não és falecido teu amor
por mim
Vejo-te sempre faminto
Por que my Lord, queres te
afastar assim?
Já bebestes da fonte
Já cruzastes os montes
Oh, my Lord! Não se vá daqui.
Não deixes tua Milady
Sabes que sou eu o teu deleite
Que de mim não podes partir.
Venha my Lord!
Desvista-se desta rosna
Seja valente, não brinque com a sorte.
Enide Santos 31/07/15
20 de jul. de 2015
Estrada
Diz a estrada ao ancião:
-Daqui a pouco tu chegas lá!
Diz o ancião para a estrada:
-Onde é lá?
Estrada: É só o final.
Ancião: Estou cansado, quero
parar.
Estrada: Não tem como parar!
Ancião: Estou realmente exausto.
Estrada: Não há para onde
voltar.
Ancião: Seja meu leito, deixe-me
descansar?
Estrada: Não havia atinado, que seu
fim e o termino de mim.
Ancião: Não posso mais aguentar!
Estrada.
Enide Santos 20/07/15
Puro Prazer
Teus olhos já não fogem mais de
mim
Agora me buscam
Como borboletas a um jardim.
Retorna tua boca
Para encontrar-se com a minha
Assim como a abelha a sua rainha
Tuas mãos conseguem me enxergar
Assim como a terra
Delineia o seu mar.
Ah, a tua pele!
Que seu calor busca me doar
Assim como o sol aquece o ar.
Nada é por obrigação
Apenas por prazer
Amor e paixão.
Enide Santos 20/07/15
1 de jul. de 2015
Bem vindo ao mundo Dos meninos de rua
Bem vindo ao mundo
Dos meninos de rua
Instala-te e sinta em tua pele
Os poucos presentes que recebem
Fique esta noite aqui
Entrega-te ao que surgir
Ordene que o medo se vá
Não chore, pois não pode
fraquejar.
Entenda, para dor líquida
Aqui não é um bom lugar
Hospeda-te, o ar é livre
Os sons da noite são só ecos
tristes.
Aqui já não há recordação
Um canto do mundo para
resignação
Pernoite por aqui
Deixe seus ossos doer
Veja seu medo se (re) fazer
Não abdique de si
Lança-se ao chão
Durma...
Se acordar, lembre-se
Que ainda tem sua missão.
Enide Santos 01/07/15
16 de jun. de 2015
Ar feminino do fogo
O ar feminino do fogo
Abranda-se em sua formosura
E com seu prazer sensitivo
Lambe a carne das coisas
Com veemência expõe-se
Lançando seu desapego
Interpretando sua composição
Faminto oscila, baila, flama.
Devorando-se como a um grito
Chega ao seu ápice, expurga e
fim.
Apenas cinzas fitaram o vento
Apagadas e frias ressaltam...
O ar feminino do fogo jaz sem
luz.
Enide Santos 16/06/15
14 de mai. de 2015
Ser poeta é...
Ser poeta é notar
A intensidade da dor
E com versos reclamar
Que lhe apoie, oh, amor!
Nas noites de insônia
Bordar no papel
Pedaços de infância
Que amenize o fel
Com amor e doçura
O poeta sana a dor
Revigora a escritura
Dá sentido a seu labor.
Ser poeta é cantar
A música do coração
Cada nota entoar
Moldando uma canção.
Ser poeta é doar
Todo tipo de emoção
Para de a vida resgatar
O propósito a razão.
Enide Santos 14/05/2015
5 de mai. de 2015
Desencrava (dor)
Duas únicas letras
Que muito querem dizer
São expressões de dor
Que alivio tenta trazer
Não existe outro dito
Que consiga apaziguar
Este momento insano
De profundo mal-estar
Ai, este desejo de sanar!
Reza, prece, petição
Só a raiz do sofrimento
Justifica a intenção.
Símbolo de dor
Grito de pavor
É o som do fim
Ai, aiai de mim.
Enide Santos 05/05/15
21 de fev. de 2015
Acuda-me Senhor
Que tanto imploro
Que tanto chamo
Ajuda-me Senhor!
Que tanto oro
Que tanto rogo
Proteja-me Senhor!
Acalenta-me soberano
Em nome do seu filho
Apazigua esta dor.
Há tremura no meu corpo
Minhas mãos sem ação
O peito em fogo
Acuda-me Senhor.
Minha fé me sustenta
Minha oração me consola
É a certeza de teu amor
Que me apruma agora.
Enide Santos 21/02/15
16 de fev. de 2015
SAMIAÇÃO
SAMIAÇÃO, uma palavra que não encontrei no dicionário, e isso me deixou um tanto decepcionada, com o dicionário é claro.
Eu ouvi tantas vezes meu pai pronunciar esta palavra, sei que papai não tinha estudos que tudo que aprendeu, aprendeu sozinho lendo tudo que podia ler, ele tinha inúmeros livros empilhados em uma tenta onde ele guardava todas suas coisa, lá havia grandes e antigos baús, antigos mesmo talhados em madeira de cedro (Cedro, outra palavra que ele falava sempre).
Era livros com escritos que para mim eram diferentes de tudo o que estava aprendendo, pois nesta época eu tinha por volta de uns oito a dez anos, não entendia o que era Latim ou Francês. Hoje eu sei que se tratava de livros de línguas diferentes, lembro-me de folhea-los buscando encontra alguma conexão entre o que eu via e o que eu sabia.
Por saber que papai lia muito e sempre se mostrava muito inteligente eu jamais pensei que em algum momento ele pudesse dizer uma palavra que não fosse encontrada no dicionário.
SAMIAÇÃO esta palavra fez parte de minha infância, recordo-me que um dia estávamos jantando e um dos meus irmão que sempre comeu muito, não estava satisfeito com a comida que mamãe colocara no seu prato então ele colocou muita farinha, para que rendesse o seu feijão, então papai vendo aquilo disse para minha mãe:
Mulher ainda tem feijão na panela? Mamãe disse que sim.
Então peque tudo que tem ai e coloque no prato deste moleque SAMIADO.
E assim foi, meu pai pensando que iria dar um castigo para ele, estava enganado.
Comeu tudo que tinha no prato e disse que aquele fora o dia mais feliz de sua vida.
Também neste dia ele ganhou o apelido de SECUM, mas ai já é outra história.
Então cresci sabendo que SAMIAÇÃO é o mesmo que demasiadamente guloso.
Sei lá, só sei que estas lembranças, dicionário nem um poderão modificar.
Enide Santos 15/02/15
8 de fev. de 2015
Pena de escrever
Segura de estar contigo
Forte, bem sucedida me sinto
Entre o polegar e o indicador
Esta é a minha sina
Dar poder ao transcritor
Minha silhueta põe-se a bailar
Tendo seu pensar como imutável par
Ao som que faz a vida
Cravejo com meu sangue o ar
Mesmo depois de tua partida
Os teus ecos hã de durar.
Enide Santos 08/02/15
5 de fev. de 2015
Até onde daria para ir?
Até onde daria para ir
Para arrancar de quem se ama
Um dor que tema em não sair?
Até onde consigo deixar de mim
Para envolver-me na dor
De quem sozinho não consegue seguir?
Até onde é capaz de chegar
Este meu amar
Que no fundo, quer o mundo abracar?
A dor só doe até onde pode doer,
Ah, quem me dera,
Que meu amor a fizesse desvanecer!
Enide Santos 05/002/15
4 de fev. de 2015
Fascinação
Me apaixonei por você...
Quando sua boca me chamou pela primeira vez
Te olhei e meus olhos sorriram
Sorriram porque percorreram sua imensidão em instantes
Já te desejamos.
Não por mim que sou forte!
Mas meus olhos
Minha boca
Minhas mãos não se contentam
Não se controlam.
Armam motim,
Induzem o resto de mim.
Não, não sou eu!
Eu apenas me apaixonei,
Com delicadeza te desejei.
De primeira mão...
Apenas quis te dar carinho
O resto de mim
Quem montou este burburinho.
Agora rola de tudo
Libido e amor
Travessuras sem pudor
Tacos de sentimentos
Toras de emoção
Mas no fundo no fundo
É tudo fascinação
Pobrezinho do meu coração.
Enide Santos 03/02/15
17 de jan. de 2015
Ser ou não ter, será uma questão?
Ao me permitir mergulhar na vida, descobri que sonhos não se importam em ser realizados, que eles gostam mesmo é de ser formados. E isso nos pede forças incomuns, a duração do sonho, a formação do sonho a produção do sonho é a chance que temos e que não podemos abrir mão, não devemos abrir mão de conhecer a sensação de vitória diante de um obstáculo ou mesmo a sensação de vitória quando nos mantemos de pé diante de uma derrota.
Manter-se de pé também é vitória porque podemos prosseguir, porque mantemos a chance de descobrirmos que podemos nos melhorar ou contribuir para melhora de alguém.
Quando me permiti mergulhar na vida descobri a verdadeira cor das coisas que estão ao meu redor, estas cores têm sons que só podem ser ouvidos de olhos fechados. E por pensar desta forma e delas falar, as pessoas que sempre me conheceram hoje em dia já não veem mais atrativos em conversar, ou em estar comigo, parece que não falamos mais a mesma linguagem. Eu sinto que em alguns aspectos evolui, sinto-me bem com as coisas que aprendi e que venho aprendendo a cada dia.
Mas também não estou preparada para conversas de alto grau, nem estou lá nem estou aqui, não desmerecendo as pessoas que antes me davam atenção é que elas não estão muito dispostas a falar de filosofia: ler, poesia: escrever e etc...
Porém sinto falta do afeto que antes tinha da atenção que minha presença despertava.
Fico meio deslocada ás vezes, como se estivesse perdida entre o bem e o mal, sem conseguir agradar nem o direito e nem o esquerdo.
Vendo-me nesta linha tênue faço algo que aprendi comigo mesma, saborear todo e qualquer momento seja ele bom ou ruim e seguir em frente certa de jamais me desviarei de meu propósito de vida. FORTALECER O MEU EMPENHO DE SER UM SER MELHOR.
Enide Santos. 17/01/15
6 de jan. de 2015
Vaso oco do tempo
Vaso oco do tempo
Dono de todas as cores
Morto de sentimento
Abarrotado do nada
Enferruja caminhos
Desmorona estrada
Vaso fundo do tempo
Mestre da lembrança
Aprendiz na distância
Rígido com as horas
Rico de histórias
Rouco de memória
Vaso fino do tempo
Intransferível
Insubstituível
Indefinível.
Enide Santos 06/01/15
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