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Quem sou?

Aqui neste mundo virtual

Eu não estou preocupada com quem sou

Porque aqui eu sou o que escrevo

Aqui eu sou o que penso

Aqui eu sou o que sou

Eu sou somente um sentimento

Enide

24 de jul. de 2017

De todos os amores





















De todos os amores
Não se desiste assim de amor.
Não se joga fora inúmeras sensações de prazer,
por puro orgulho.
Reaja, conquiste o que você acredita poder manter, através de dedicação e paixão.
Não desonre a sua humanidade, com futilidades.
(re) crie seu espaço.
Adorne-se de sua existência.
Viva!!
Trague da vida sua essência, pois é o que ela espera que se faça com ela.
Não se desiste assim de uma batalha que se fortaleceu para que apenas você a combata.
Empunhe agora mesmo as suas armas, ou se não as tiver, forje-as você mesmo.
Há um camuflado cálice abarrotado com seu brio esperando que o resgate que entorne, que o faça tornar-se algo a ser plagiado, reproduzido, imitado.
Não se desiste assim do caminho da luz e aprenda que a escuridão não é de tudo ruim.
É lá a fonte das maiores e melhores sensações.
É estando lá mais ainda se faz necessário o amor.
Não se foge do amor...
Não se foge de amar...
Certas desistências apenas atrapalham o auge do prazer que vida pode te dar.

Enide Santos 24.07.17

2 de jul. de 2017

Onde anda você?


O que será que a felicidade faz por ai, que não me vê aqui chamando por ela?
Tá, que eu não sou nenhuma perfeição!
Mas sou autentica, sou sorridente
gosto de curtir uma paixão.
Não tenho medo da vida
sempre quando dá, me esgueiro das feridas
e estou sempre buscando o que conquistar.
Tenho sonhos para mim, tenho até sonhos para doar.
Será que a felicidade na verdade é mal humorada e não gosta de brincar?
Pois eu estou sempre brincando, dos meus males sempre me esquivando, na verdade não gosto muito de os encarar.
Desde que sou criança, me pega nestas de vinganças
e mesmo que a Tal da felicidade faça de mim pouco caso
eu a ela sempre vou buscar.
E se achar que estou errada vem aqui sua danada pois eu quero te encarar.

Enide Santos 

12 de jan. de 2017

Quando eu quis viver












Quando eu vinha viver
Já era tarde de mais
Já os meus passos estavam enraizados
Na profundidade do lugar onde não andei.

Quando eu resolvi vir para a vida
Ela já não mais fazia questão
Já estava estacionada
Num tempo em que não lhe pertencia.

Quando quis viver
Meus confrontos todos se riam de mim
Perdidos pela sádica névoa que os alimentam
Devorando-se uns aos outros num ritmo
Onde o expiro constante não move a vida.

Quando eu vim ter com a vida
A existência já havia perdido suas auroras
E a insaciável fome do tempo
Devorou-me antes que eu pudesse viver.


Enide Santos 12.01.17